Lençóis Maranhenses e Barreirinhas
Hoje eu continuo com a micro-série sobre os Lençóis Maranhenses. No post anterior (Lençóis Maranhenses – Dicas Úteis) eu falei sobre o que é, quando ir, como chegar, quanto tempo ficar, onde ficar e por aí vai. Neste post vou falar um pouco sobre a cidade de Barreirinhas e como foi o primeiro dia de visita ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
Chegar aos Lençóis Maranhenses
Após de ter saído de São Luís as 7h30 da manhã eu e a Anna (do Blog Finestrino) chegamos a Barreirinhas por volta de uma hora da tarde. A cidade é a principal porta de entrada para conhecer os lençóis. O transfer que nos levaria ao parque ia sair as duas horas. Deu tempo apenas de fazermos check in na pousada Encantes do Nordeste, pegar nossas coisas, comprar uma quentinha e partir pra aventura.
Para conhecer o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses o passeio deve ser feito através de uma agência de turismo. Eu fui com a agencia Lotus Turismo que buscou a gente na pousada. O veículos era com tração 4×4, é a única forma de vencer a entrada pra chegar ao parque. Eles são adaptados pra levar o pessoal e a viagem leva em torno de uma hora. No trajeto cruzamos um rio de balsa, foi o único momento sossegado da viagem. Depois sacolejamos muito, mas muito mesmo, até chegar. É tipo um “segura peão” do começo ao fim, mas vale a pena. Prometo!
Chegando ao parque ainda tinha mais um desafio antes de ver as dunas e as lagoas. Era preciso subir um morro de areia entre árvores pra chegar lá. Não era muito alto, mas andar na areia é sempre difícil. Quem não tem um pouco de preparo físico vai cansar, mas pra ajudar tem uma corda que serve de apoio na subida. Se servir de incentivo, tinha um casal com mais de oitenta anos que chegou lá e ainda queria mais. Tenho certeza que você também vai conseguir.
Vencendo a subida a recompensa é do tamanho do alcance do seu olho. Você se depara com todas aquelas dunas de areia branca e as lagoas meio verdes, meio azuis, que se formam em suas bases. É tão diferente de outras paisagens, tão lindo, que você fica ali com cara de marmota admirando o parque e sentindo uma alegria grande pela oportunidade de estar ali.
Após passar o momento de queixo caído, você pode curtir o parque e aproveitar o resto da tarde. Caminhar, pular, rolar pelas dunas, tomar banho e mergulhar nas lagoas, relaxar na areia, fazer fotos legais, muitos fotos alias e até brincar um pouco com ilusão de ótica nas fotos. A tarde passeando e curtindo os lençóis maranhenses passou rápido e o sol já estava baixinho. Queria ter visto um pôr do sol entre as dunas, mas não tive sorte porque tinha muitas nuvens. Pra compensar acabei vendo um cobra escorregando nas areias. Ainda bem que ela estava lá embaixo de uma duna e eu lá em cima, porque tenho uma certa fobia por este bicho.
Antes de ir embora ainda deu tempo de dar uma olhadinha no artesanato que os moradores locais produzem, comer uma tapioca e comprar umas castanhas de caju pra repor as energias. Banheiro eu precisei e usei a natureza mesmo, é o que tem. A volta a Barreirinhas é pelo mesmo caminho, ou seja, mais sacode a poeira, ou melhor, a areia. Pedimos pro pessoal do passeio deixar e gente no centrinho da cidade em vez de irmos direto pra pousada.
Uma noite em Barreirinhas
Após ter comido uma quentinha no carro e ter passado a tarde andando nas dunas, ao final do dia eu estava apenas morrendo de fome e cansaço. Parecia um zumbi da série Walking Dead fissurado por um pedaço de carne. Eu e a Anna ficamos acabamos ficando direto no centrinho de Barreirinhas pra achar um lugar pra comer. Era um sábado e a praça estava cheia de gente. Acho que é a diversão local. Sair comer, tomar uma cerveja na rua, ouvir uma musiquinha ao vivo. Acabamos achando o restaurante e pizzaria A Canoa e ficamos por ali mesmo. Pode ir tranquilo, a pizza estava bem. Depois passamos rapidinho por umas lojinhas ao lado e já fomos embora. No outro dia tinha mais passeios, mais lençóis, rio, barco, quadriciclo…, mas isso eu só vou contar no próximo post. Não vai perder hein! 😉
Recadinho
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