Vôlei e viagem: duas paixões
– Vôlei e viagem: duas paixões –
Com este título do post, “Vôlei e Viagem: duas paixões”, imagino que vocês estejam se perguntando o que isso tem a ver com o blog? Então se prepara que vou fazer uma viagem no tempo pra explicar e vocês entenderão como estas duas atividades se relacionaram ao longo da minha vida.
Comecei a jogar vôlei no colégio com doze anos. Era um baixinho, magrelo e fraquinho que mal conseguia dar um toque na bola. Jogava na quadra com a galerinha até começar a representar a escola nos campeonatos colegiais. Dai em diante acho que o bichinho do voleibol me pegou e nunca mais parei de jogar.
Nesta fase, no começo da adolescência, viagem pra mim se resumia a ir a praia com a família ou visitar algum parente no interior. Lembro que contava os dias pra isso acontecer. Sair de casa, conhecer um lugar diferente, visitar uma cidade nova. Já gostava de viajar deste estes tempos, mas ainda não sabia da importância que isso teria na vida.
Por causa do esporte aprendemos muitas lições e graças ao vôlei uma das coisas que eu aprendi foi socializar. Fazer parte de um time é deixar de não é o que você quer, mas o que a equipe toda quer. O individual fica em segundo plano. Graças ao vôlei eu aprendi a conviver em grupo: saber ouvir, receber críticas, dividir quarto e banheiro de alojamento, dividir a mesa na hora das refeições, dividir vitórias e frustrações e entender que tudo isso é um aprendizado pra vida.
Minhas primeiras viagens sozinho aconteceram por causa do vôlei quando ia jogar em alguma cidade. Muito do que eu aprendi com o vôlei eu levo para minhas viagens nos dias de hoje. Afinal, ficar hospedado em um hostel, é como dividir um alojamento, é saber conviver com quem você acabou de conhecer. Outro exemplo é enfrentar os perrengues das viagens, situações adversas, ter que lidar com elas, achar uma solução, pra não estragar a viagem ou perder o jogo.
Agora que vocês já sabem que o vôlei e as viagens sempre fizeram parte do meu universo, vou contar porque resolvi escrever este post. O motivo é que após vinte e um anos jogando e treinando vôlei, eu decidi que é o momento de parar. Quer dizer, nunca vou deixar de ser um jogador de vôlei, mas a partir de agora não serei um atleta. Estou abrindo mão de algo que fez parte de toda minha vida praticamente para sobrar mais tempo para eu me dedicar a um outro sonho: fazer uma viagem de volta ao mundo.
Em 2014 vou usar o tempo que eu dedicava ao vôlei para me dedicar ao meu projeto de viagem de volta ao mundo. Como não pretendo apenas sair viajando como se fossem férias prolongadas, é necessário um planejando bem feito e elaborado. Enquanto estiver viajando , também estarei trabalhando, então é preciso estar tudo muito bem organizado e organização toma tempo.
Final de semana passado joguei meu último campeonato como atleta amador representando o Clube Duque de Caxias, aqui de Curitiba. Já estava a oito anos jogando pelo clube. Pra fechar com chave de ouro, fomos campeões do torneio. Apesar da alegria da vitória e da felicidade da galera toda curtindo o momento, já estava um pouco chateado porque sabia que também era uma despedida. Com certeza sentirei falta disso tudo, mas foi uma decisão consciente. Sem arrependimento. Estou abrindo mão do vôlei, que amo, em prol do blog e de uma grande viagem.
Deixo um abraço a todos os amigos do vôlei que fiz durante esta jornada. Com certeza aprendi algo com cada um de vocês. Chega de vôlei, mas a amizade continua. E que venham muitas viagem daqui pra frente.
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P.S. Aos meu amigos do vôlei, por favor, não insistam para eu treinar e jogar ano que vem, pois a tentação de voltar será grande. 😉
Que pena que teve que passar por esta decisão… mas vai ser bom também!
Parabéns pelo campeonato!!
Beijoooo
Brigado Anna… fechamos uma janela, mas abriremos uma porta 😉